Por: Hélder Miranda- O primeiro longa do anime de "Nanatsu no Taizai" já está disponível no serviço de streaming (Netflix). Para aqueles que conferiram o conteúdo logo no dia de lançado (último dia de 2018) possivelmente deve ter uma opinião formado sobre o material, mas caso alguns ainda não tenham visto e querem saber de outros pontos de vista, falarei um pouco destacando cada detalhe importante do filme (se bem que pelo título da crítica vocês já devem estar cientes do que vem por aí). Vale dizer, que os comentários não passam de algo particular, sendo assim, sem xingamentos, pois tais palavras não são absolutas e todos vocês tem o direto de gostarem do filme (se for possível). Dito isto, vamos parar de enrolação e começar de vez as análises da crítica, sem mais delongas então, bora lá.
Como já adiantei no título da crítica, o autor de Nanatsu tentou fazer algo original, mas acabou entregando uma história que não diz muita coisa, e apresenta vários conceitos fracos. Sinceramente, a única relevância para está história existir, é o fato do sensei precisar encher linguiça enquanto tenta arrecadar alguns trocados pelo material feito. Sei que as palavras parecem duras, mas não consigo encontrar nada que defina melhor a performance medíocre do longa.
Separando alguns dos piores pontos da obra, temos com grande força e destaque, os péssimos vilões introduzidos. Vamos lá... Primeiro que em nenhum momento do filme eles se mostraram como uma forte ameaça significativa, desde a cena onde houve a chegada dos mesmos, aconteceu de haver algo que nos deixasse apreensivos, sinceramente, ao ver o andamento do longa, meus pensamentos só estavam voltados para o instante em que Escanor apareceria e acabaria com tudo sozinho (até porque, pelo que foi mostrado a luta não parecia ser grande coisa... Reformulando, não era grande coisa). Como se já não bastasse toda a péssima colocação dos personagens (taí outro ponto negativo, não souberam introduzir os antagonistas na hora certa) os produtores ainda tiveram a audácia de escrever nos diálogos, uma fala que dizia (nós agora somos mais fortes do que os próprios mandamentos...) podem dizer pessoal, vocês estavam fazendo uma piada, né?? Brincadeira ou não, a equipe técnica meio que provou o quão ruim eram suas ideias para o projeto.
Caso vocês estejam pensando na seguinte pergunta (pelo menos gostou da animação Hélder??) Olha, nos momentos mais exigidos, como por exemplo, as cenas de ação, nada estava abaixo do esperado, porém, foram feitas coreografias que nem cheiravam e nem fediam, tudo muito básico, sem grandes emoções.
A trilha sonora é outra coisa que nem se deve comentar muito, pois a equipe técnica basicamente copiou e colou (ainda bem que a trilha é boa, imaginem só, o mesmo toque das temporadas anteriores sendo reutilizado novamente, porém, com uma péssima qualidade).
Vale citar, que o autor supostamente (não irei confirmar nada, vai que tenham me enrolado nas informações) disse ter feito a história de maneira que pudesse introduzi-lá no enredo principal da série, ou seja, canoniza-la. Supondo que a informação venha a ser verdadeira, acho que não preciso dizer o quanto errada a história está (para aqueles que só trabalham com exemplos... Bom, por qual motivo Escanor estaria em uma fase onde os mandamentos ainda nem foram trazidos de volta?? Contradição) outras pontuações poderiam também ser apontadas, mas acredito que já basta.
E é isso pessoal, resumindo o primeiro filme de Nanatsu (espero que seja o último) todos os elementos utilizados na tentativa de criar algo interessante, morreram com os poucos minutos de tela que já apresentavam a realidade do material, infelizmente, não foi dessa vez, espero que futuramente os produtores acertem (era melhor ter investimento na animação da segunda temporada, não é mesmo luta do Escanor vs Estarossa??)
Nota: ( 1 ) RUIM...
0 Comentários