Nanatsu no Taizai Capítulo 291 (Review)

Por: Hélder Miranda- Depois da derrota de Zeldris para o lorde Escanor, foi a vez de Merlin se sair por cima daqueles que deveriam ser os demônios mais apelões de todo o clã. Infelizmente, não acho que tenha sido um mérito da história (mas precisamente falando... Uma decisão criativa correta realizada pelo autor) muito sábia de se fazer tudo bem que em termos de continuidade, várias pessoas irão abraçar a ideia e tacar um belo caramba pra qualquer coisa que deva ser pensada no momento, mas, vamos acordar pelo menos por alguns segundos... Convenhamos pessoal, nada do que aconteceu ali, chegou a nos surpreender de verdade (caso alguém tenha achado a melhor sacada de todas, sem problemas quanto a isso, afinal, opiniões são só opiniões) porém, também espero que fique claro a seguinte questão... Partindo de uma resposta sincera, não acho que o capítulo tenha ficado ruim, ele apenas deixou de trazer pontos que poderiam ter ajudado num clímax bem mais elaborado (sem impacto e totalmente previsível). Dito isto, é hora de parar de enrolação e começar de vez as análises do conteúdo, sem mais delongas então, bora lá.

Roteiro meus amigos... Está é a única resposta funcional que deve e merece ser dita a vocês. Para aqueles que acham tudo perfeito e dizem quase sempre (sem querer generalizar) "o que importa é a história" devo esclarecer que a crítica aos pontos abordados pelo autor, são mais técnicos do que qualquer outra coisa (no entanto, o enredo também não tá lá essas coisas). Como já disse, ver a Merlin vencendo tão facilmente dois dos mais poderosos demônios da história, sinceramente, nem foi tão grande coisa assim, até porque, Nanatsu vem numa crescente de "meu deus do céu" que os absurdos nem chegam a dar aquela levantada na raiva (não necessariamente raiva emocional, digamos que fica entre ela e uma pequena decepção).

Sobre os poderes da personagem... Bom, roubado definiria bem toda a sua apelação (caso vocês consigam pensar em algo melhor, sintam-se a vontade para escrever). Falando agora da construção em cima desse momento, diria que o problema se estende justamente pela falta de elementos novos que não são colocados no enredo, basicamente, o nosso sensei estacionou e nem pensa na mudança precisa que deve fazer, com isso, acabamos ficando a mercê de acontecimentos genéricos e sem nenhum tipo de profundidade. Vamos pegar como exemplo o próprio capítulo lançado, sendo assim, imaginem só a seguinte performance... Ao invés de trabalhar novamente a mesma coisa já entregue por diversos capítulos, porque não investir nos twists bem mais elaborados. Além de todos ganharem com tamanha execução, o hype cresceria de forma significativa, e deixaria o gostinho de quero mais um pouco, na ansiedade dos fãs, inclusive, vale dizer, que a obra vem devendo bastante nesse quesito, se me lembro bem, foi somente no início da série e na chegada dos dez mandamentos, que geral enlouqueceu para saber à fundo sobre o universo de Nanatsu (sem querer generalizar... É bom sempre estar lembrado).

No fim das contas, é como disse, não foi um capítulo ruim, pois em termos de continuidade, a história segue sem grandes problemas, porém, tanto os elementos principais como também o formato confuso do roteiro (me refiro as ideias que o próprio autor não consegue achar nexo de tão perdido que está) digamos que já deu, terminou ficando totalmente batido.

Indo direto para o final do conteúdo (esse sim conseguiu me despertar, pelo menos um pouco). A informação jogada no término da luta, trouxe um ponto interessante que dependendo de como será explorado, pode acabar entregando algo promissor, mas quanto a isso, só nos resta esperar (se o autor já deu uma pontinha, citando que a revelação sobre a verdadeira identidade de Estarossa deve causar um desvio no rumo da história, devemos então ficar confiantes).

E é isso pessoal, se gostaram da review e querem ver outras aqui mesmo no Debate, basta conferir nas nossas listas, sendo assim, até a próxima.

Link:http://cdmnet.com.br/titulos/seven-deadly-sins/manga/ler-online-completo/291


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