Olá, olá Nerds! Assistimos Christopher Robin e já digo, me emocionei! Chorei um "tiquin" e valeu o ingresso!
Se você não sabe quem é Christopher Robin, ele é o garoto humano amigo do ursinho Pooh! O live action conta o que acontece com o garoto Robin quando chega à idade adulta, como essa crítica não tem spoilers, para saber mais, assista o filme.
O roteiro é simples e até por se tratar de uma história infantil, mas como toda história do Pooh, tem uma moral para ensinar e arranca lágrimas de nossos olhos. Entretanto, ainda assim acontecem alguns furos, sendo um particularmente grave. A história começa devagar e vai ganhando ritmo na mesma intensidade que vai ganhando o coração da criançada de 0 a 150 anos.
A narrativa e a tilha sonora estão impecáveis, digna dos desenhos que assistimos na infância, os elementos estão todos lá: a página dos livros sendo viradas, as trilhas instrumentais, o narrador com voz doce, tudo!
A fotografia é um show à parte, nunca pensei que veria o Bosque dos 100 Acres reproduzido de maneira tão bem feita! Ok, você pode falar que reproduzir uma floresta não é um bicho de 7 cabeças, e eu vou concordar contigo. Mas o que aconteceu ali, foi um "teletransporte"! Os ângulos das câmeras, a palheta de cores e o clima nos levam diretamente para a porta do bosque, mesmo que feche os olhos durante o momento de "transição dos mundos", saberá exatamente quando está no Bosque dos 100 acres e quando está fora.
O CGI? Perfeito! Fazia tempo que não via um trabalho de computação gráfica tão bem executado, Pooh e companhia pareciam bichos de pelúcia com vida! Dava pra sentir a textura deles, a cor gasta e toda fofura daqueles animais que aprendemos a amar. Uma coisa que me chamou a atenção é que os olhos deles pareciam ter vida sem deixar de ser aqueles olhos característicos de bichinhos de pelúcia.
Ewan McGregor interpretou o protagonista Christopher Robin e o fez de maneira impar! Seguro, o ator internalizou o personagem e entregou um protagonista os adultos facilmente se identificam e com a mesma facilidade provocam a raiva das crianças, somente pra depois ganhar o coração de todos.
Chirstopher Robin é um filme pra família toda, muito bem executado pelo diretor Marc Foster (de Guerra Mundial Z) e ouso dizer que será indicado para algumas categorias do Oscar, principalmente se criarem, como se especula, uma categoria específica para computação gráfica. Ponto para a Disney
Se o Debate Nerd recomenda? Sim, vale o ingresso!
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