Olá, Olá Nerds, curtiram o trabalho que a Netflix fez em Castlevania? Se sim ou se não, continue conosco nesse review, mas cuidado, se você não assistiu, faremos revelações sobre o roteiro!
"Inspirada em um clássico do videogame, Castlevania é uma fantasia medieval sombria sobre a luta do último membro do clã Belmont para tentar salvar o Leste Europeu das garras de ninguém menos que Vlad Tepes, o Conde Drácula. A animação é da Frederator Studios, uma das empresa da Wow! Unlimited Media. Roteiro do quadrinista e campeão de vendas Warren Ellis. Produção executiva de Warren Ellis, Kevin Kolde, Fred Seibert e Adi Shankar."*
Resumo da 1ª temporada.
A história começa com a chegada de Lisa que deseja ser médica, com seu amor pelas pessoas e o desejo de fazer o bem, acaba por conquistar o coração de Drácula. Após isso, ela é capturada e morta como bruxa pela igreja despertando a ira de Vlad Tepes que dá 1 ano para os moradores e a Igreja de Wallachia se redimirem perante Deus. Após 1 ano, vendo que nada havia mudado, Dracula, enviando um exercito de demônios, e começa a destruir o país.
Surge então Travor Belmont, ultimo membro de uma família que luta contra seres sobrenaturais que ajuda a livrar a cidade de Gresit da destruição de Drácula, auxiliado por Sypha, uma Speaker usuária de magia. Juntos eles encontram Alucard, o filho de Vlad Tepes, que de início é tido como uma espécie de Messias por Sypha, mas logo é desmascarado por Belmont. Eles lutam, numa especie de teste, e Alucard concorda em ajudá-los a derrotar seu pai.
Impressões:
A história foi bem concebida, envolvente, roteiro bem trabalhado, os personagens cumprem bem o papel que lhes cabe. Os traços são perceptivelmente norte-americanos e são bonitos à primeira vista, com muitos detalhes, mas isso não se sustenta até o fim da série, não tem fluidez, parece que fizeram a animação com menos frames então a movimentação parece robótica, em determinados momentos a própria animação sofre com desenhos extremamente mal feitos. Para uma série com 4 episódios de 20 minutos, deixou muito a desejar.
A dublagem é um problema à parte, tanto a brasileira quanto a americana são ruins, falta interpretação, falta sincronismo em muitos momentos. Faltou um pouco de capricho à Netflix também nesse quesito.
A questão é: Recomendo? Sim, claro que sim, os problemas apresentados não estragam a diversão. Assistam sem medo!
Um aspecto interessante foi quanto à crítica religiosa, muito presente na série. Embora seja muito severa ao retratar o catolicismo romano, ela não critica o catolicismo em sí, mas sim é uma crítica às pessoas que usam a religião e o poder religioso que tem para proveito próprio, fins egoístas. Isso fica muito evidente quando um Demônio entra na catedral de Gresit e agradece ao bispo por "trazê-los" até ali e após isso, acusa o bispo de mentir dentro da casa do deus dele. O próprio Travor Belmont critica o comportamento manipulador e egoísta dos religiosos, mas quando ele precisou exterminar demônios, ele procura um padre que DE FATO tenha sido ordenado pela Igreja, ou seja o problema não é a religião, mas sim aqueles que a utilizam em beneficio próprio.
Além disso eles aborda a questão da intolerância, os Belmonts acabam sendo vítima de preconceito devido a má fama da família, os Speakers são vítimas por terem um modo de vida diferente. Além de trazer à baila a questão: O sagrado e o profano podem conviver?
E vocês o que acharam? Deixem seus comentários aí embaixo e em nossos perfís nas redes sociais.
0 Comentários